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Nota oficial - Beneficência Portuguesa de Amparo
quarta, 23 de dezembro de 2020

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Nota oficial
terça, 22 de dezembro de 2020

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Recomendações para as festas de final de ano durante a pandemia
sexta, 18 de dezembro de 2020

Reunir-se com os familiares e amigos para as tradicionais festas de final de ano tem sido um grande dilema para muitas pessoas nesta época. Isso porque a pandemia de Covid-19 não acabou, o número de casos vem aumentando nas últimas semanas e a data para o início da vacinação ainda é incerta.
Diante disso, o Blog da #BPA consultou à pneumologista da Beneficência Portuguesa de Amparo, Dra. Maria Carolina Maciel de Azevedo Gouveia a respeito dos cuidados a serem tomados durante essas confraternizações.
Confira o depoimento na íntegra:
“Chegamos ao tão aguardado final de 2020. Porém, se formos celebrar as festas de Natal e Réveillon da forma que tradicionalmente o fazemos, neste momento epidemiológico (de alta dos casos de COVID-19), poderá ocorrer um repique brutal no número de casos. A OMS afirma que a “aposta mais segura” para as famílias é renunciar às festas de fim de ano presenciais.
O Estado de São Paulo registrou na data de 14/12/20, 44.050 óbitos e 1.337.016 casos confirmados do novo coronavírus; as internações cresceram 5% e a média de casos subiu 4%. Comparando-se com os dados da semana epidemiológica anterior, observamos que a média diária de novas mortes cresceu 9% – foi de 143 por dia, contra 132 na anterior. Em Campinas (SP) registrou-se - nesta mesma data - ocupação de 85,71% dos leitos exclusivos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para tratamento da Covid-19. Em relação ao boletim anterior, divulgado em 11/12, houve um aumento de cinco internações em leitos de terapia intensiva - é o maior número desde 29 de setembro.
Esse aumento de dados sugere realmente o início de uma “segunda onda” em nosso horizonte. Isso provavelmente está ocorrendo por conta da chamada “fadiga epidemiológica”, que consiste no cansaço de adotar as medidas de prevenção necessárias, como o distanciamento social e o uso de máscara, além de um “otimismo” em relação à vacina, o que até o presente momento, tem se mostrado incerto no Brasil quanto à sua chegada, além do fato do processo de imunização da população ser longo. Na cidade de Amparo, no boletim de 14/12/20, temos confirmados 1.397 casos, 223 suspeitos e 34 mortes pela COVID-19, com 100% de ocupação nas UTIs de ambos os hospitais da cidade.
Diversos Estados e Municípios vêm elaborando novos (e ajustando antigos) decretos tendo por objetivo o reforço em ações de enfrentamento da pandemia, que vão desde horários e capacidade reduzidos em comércios, bares, restaurantes, academias, salões de beleza, shoppings, escritórios, concessionárias etc., assim como a proibição de venda de bebidas em bares, proibição de festas de ano novo em restaurantes e clubes, e a decisão de muitos municípios em não organizar as famosas festas oficiais de final de ano, com o objetivo de evitar a aglomeração de pessoas.
As confraternizações e viagens, comuns nesse período de festas, devem ser revistas e as medidas de prevenção de contaminação devem continuar sendo prioridade. Muitas pessoas estão indo à bares, praias e shoppings, sem o distanciamento adequado. Existe ainda a exposição em aeroportos, estações de ônibus, transportes públicos, postos de gasolina e paradas de descanso, lugares onde pode se expor ao vírus através do ar e de superfícies contaminadas.
Vários especialistas são categóricos quanto à recomendação de festas virtuais ou, se presenciais, apenas com pessoas que moram na mesma casa. Se, mesmo sabendo dos riscos, optar-se por uma festa presencial, tentar minimizá-los.
Devem evitar de ir às festas: idosos, portadores de doenças crônicas, obesos e pessoas em tratamento que comprometem a imunidade do corpo. Pessoas com sintomas de COVID ou que tiveram contato com algum caso confirmado da doença não devem sair de casa em hipótese alguma.
Os encontros mais prolongados, representam maior risco. Porém, não há garantia de que em uma hora de reunião, ninguém será contaminado pelo coronavírus.
O CDC (Centro de Controle de Doenças) recomenda que o número de pessoas em uma reunião deva ser determinado pela possibilidade do distanciamento de 1,80m entre os presentes. O local ideal para reuniões são os locais abertos, ao ar livre. Se não for possível, optar-se por ambientes internos bastante ventilados e com as janelas abertas.
As medidas preventivas precisam ser redobradas – distanciamento, máscaras, higienização das mãos - além de estratégias específicas, como por exemplo, não cantar ou falar alto, pelo maior risco de dispersão de gotículas de saliva provenientes da boca. Durante a alimentação, de preferência manter os núcleos familiares divididos por mesas, com máximo distanciamento, retirando as máscaras apenas para comer e beber.
No caso dos condomínios, onde são comuns as festas dentro das unidades, churrasqueiras ou salão de festas, deve-se recomendar fortemente que as pessoas sigam de forma correta as principais orientações no combate a pandemia, isso é: o uso de máscaras nas áreas comuns, a disponibilização de álcool em gel para funcionários, moradores e visitantes, restrição da quantidade de pessoas e por horários nos locais.
Nestas datas festivas, nas quais estamos habituados à confraternizar e celebrar, temos mais esse desafio em lidar com tristeza e frustração, nossas e de nossos familiares, pela necessidade indispensável de renunciar à troca de abraços, de presentes, de brindes e de beijos, tão preciosos no calor da família e dos amigos.
Que 2020 se vá, silencioso e sereno, anunciando um novo ano de esperança e muita saúde para todos nós”.
Dra. Maria Carolina Maciel de Azevedo Gouveia: Pneumologista, com Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia e Associação Médica Brasileira, e Doutorado em Pneumologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Por: Labs Comunicação
Imagem: Arquivo pessoal - Dra. Maria Carolina Maciel de Azevedo Gouveia
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Entenda as principais causas e sintomas da baixa imunidade
sexta, 11 de dezembro de 2020

O sistema imunológico é responsável por proteger o organismo de infecções ou doenças. E são diversos os fatores que contribuem para que ele esteja fortalecido ou enfraquecido. Por isso é que, aparentemente diante das mesmas condições, algumas pessoas desenvolvem sintomas mais severos ao entrar em contato com vírus, bactérias ou outros micro-organismos.
E como identificar sintomas da baixa imunidade?
Os sintomas da baixa imunidade estão ligados diretamente com a falta de defesa do organismo. A má alimentação é um dos principais fatores que causam essa disfunção, pois a falta de nutrientes e vitaminas consideradas essenciais para o corpo podem causar a queda da imunidade e outras tantas doenças ligadas direta ou indiretamente.
Quando o sistema imunológico está enfraquecido, o organismo responde com alguns sinais, como por exemplo:
- Febres e calafrios frequentes;
- - Náuseas, vômitos e diarreias;
- Gripes que podem perdurar por semanas;
- Infecções respiratórias constantes e que podem ser persistentes;
- Deficiências de vitaminas no organismo, pincipalmente B12 e D3;
- - Frequência de queda de cabelos e enfraquecimento das unhas;
- Otites, herpes, amigdalite.
Ao notar esses sintomas é fundamental procurar um médico para que ele possa indicar o tratamento adequado para cada caso. Mas, é importante dizer que não é preciso esperar o aparecimento destes sinais para verificar como anda a sua imunidade. Nas consultas médicas de rotina é possível analisar as condições do organismo a partir de exames de sangue.
E ainda, adotar hábitos que contribuem para fortalecer o sistema imunológico, como uma alimentação equilibrada com o consumo diário de frutas, legumes e verduras; tomar bastante água e praticar atividades físicas com frequência são as três atitudes mais importantes para aumentar a imunidade.
Quando a atenção com a saúde é deixada de lado, o organismo fica vulnerável e se torna um ambiente propício para a instalação de parasitas. Por isso, os hábitos saudáveis e os cuidados especializados com a saúde devem ser parte da rotina.
Por: Labs Comunicação
Imagem: Banco de imagens
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Novembro Azul e a saúde do homem
sábado, 14 de novembro de 2020

A campanha Novembro Azul teve origem na Austrália no ano de 2003, com o objetivo de alertar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce de doenças que atingem a população masculina, entre elas o câncer de próstata.
No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer que mais causa mortes entre os homens: 42 homens vão a óbito por dia, em decorrência da doença. E ainda, aproximadamente 3 milhões convivem com a doença.
O preconceito, a vergonha e a falta de informação são os principais motivos que impedem os homens de realizarem os exames preventivos. E somente a partir destes exames é possível obter o diagnóstico precoce que aumenta as chances de cura em 90%.
Isso porque, em sua fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas. De acordo com o Dr. Renato Baldo, urologista que integra o corpo clínico da Beneficência Portuguesa de Amparo, quando os sintomas surgem, a doença já está em estado avançado. Dificuldade, dor ou ardor para urinar, sensação de bexiga cheia e urina escura, dor ao ejacular ou sêmen escurecido são alguns desses sintomas.
Como são feitos os exames preventivos?
Os principais examespara diagnosticar o câncer de próstata são o PSA e o exame de toque retal. Eles devem ser feitos pelos homens a partir de 45 anos com casos na família e a partir dos 50 para os demais.
O Dr. Renato explica que o PSA (Prostate-SpecificAntigens) pode ser avaliado por meio de um exame de sangue simples feito em laboratório, que serve para diagnosticar alterações na próstata como prostatite, hipertrofia benigna da próstata ou câncer de próstata.
Já o exame de toque retal, de acordo com o urologista, embora seja cercado por preconceitos, piadinhas e medo é um exame simples, rápido e muito eficiente para detectar problemas na próstata. O paciente pode sentir um incômodo durante 10 a 15 segundos, mas este exame dará importantes informações sobre o volume, consistência, presença de irregularidades, limites, sensibilidade e mobilidade da próstata.
Quanto mais cedo a doença for identificada, mais eficiente será o tratamento.
Referências:
http://bvsms.saude.gov.br/ultimas-noticias/3086-17-dia-mundial-de-combate-ao-cancer-de-prostata-novembro-azul
Por: Labs Comunicação
Imagem: Arquivo pessoal - Dr. Renato Baldo
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Enfrentamento a Covid-19 na Beneficência Portuguesa de Amparo
terça, 20 de outubro de 2020

A médica pneumologista Maria Carolina Maciel de Azevedo Gouveia fala sobre o combate à Covid – 19 na BPA e também sobre a importância das medidas de proteção e distanciamento social como estratégias de prevenção
Muitas pessoas estão voltando à vida normal como se a pandemia de Covid -19 já tivesse acabado. Embora no Brasil os números de contaminações e óbitos estejam diminuindo em relação aos meses anteriores, as imagens de aglomerações em bares, festas e praias demonstram que esse comportamento de risco muito tem contribuído para a disseminação do vírus.
Para falar sobre este assunto, o Blog da BPA conversou a Dra Maria Carolina Maciel de Azevedo Gouveia, pneumologista da Clinica Médica da Beneficência Portuguesa de Amparo (BPA).
Dra. Maria Carolina é Pneumologista, com Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia e Associação Médica Brasileira, e também Doutora em Pneumologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Na entrevista ao Blog da BPA, ela apresenta um panorama sobre a Covid-19 no hospital, fala sobre os sintomas e dificuldades que os pacientes estão enfrentando por conta da infecção e também sobre a importância das medidas de proteção e distanciamento social.
Blog da BPA: Na cidade de Amparo/SP, no último boletim de monitoramento da Covid-19 divulgado antes desta entrevista nos canais oficiais (09/10 – 19:11), o município tinha registrado 1.066 casos confirmados, sendo 1.000 recuperados, 38 em tratamento e 66 casos suspeitos aguardando exames. Até o momento quantos pacientes confirmados para Covid – 19 foram hospitalizados na BPA?
Dra Maria Carolina: Segundo dados da Comissão de Controle de Infecção do hospital, até a data de 9 de outubro, entre os casos internados com suspeita de Covid-19, 104 foram confirmados.
Blog da BPA: Foram registrados óbitos por Covid na BPA?
Dra Maria Carolina: Sim, infelizmente, tivemos 10 óbitos até a data de 9 de outubro.
Blog da BPA: A implantação da UTI e o aumento do número de leitos de enfermaria na BPA foram ações importantes para reforçar a capacidade de atendimento de Covid-19 no município e na região. Você poderia falar sobre o impacto dessa estratégia para o enfrentamento da pandemia?
Dra Maria Carolina: A BPA dispõe no total de 13 leitos para atendimento dos casos de Covid-19, com as medidas de isolamento e restrição recomendadas dentro do hospital, além de treinamento permanente das equipes que assistem aos casos. Certamente, por Amparo ser a referência da região, foi extremamente importante esse aumento na disponibilidade de leitos, para atender um número maior de doentes.
Blog da BPA: Quanto aos sintomas, quais são as principais dificuldades que os pacientes têm enfrentado durante e após a contaminação por Covid -19?
Dra Maria Carolina: Em todos os casos, especialmente nos que necessitam de hospitalização, existe um grande sofrimento psicológico causado pelo isolamento dos familiares, sem poder receber visita dos mesmos durante um período que, muitas vezes, ultrapassa uma semana (dependendo do início dos sintomas).
Os sintomas são variados, semelhantes às outras viroses respiratórias. Sabe-se que 80% dos casos tem doença leve, sem sintomas intensos. Os demais, que apresentam um quadro moderado ou severo, têm como sintoma mais impactante a falta de ar, a dificuldade respiratória, necessitando uso de oxigênio ou mesmo intubação para ventilação do pulmão por máquina.
Após a infecção e a alta, a fadiga é uma queixa muito frequente e pode ser crônica e prolongada, de lenta melhora, muitas vezes com necessidade de reabilitação por fisioterapia. Isso afeta a qualidade de vida do indivíduo, por sentir-se incapacitado a realizar as tarefas que eram habituais. É necessário ter paciência e acompanhamento médico.
Blog da BPA: Nas últimas semanas, com a diminuição dos números de casos no Estado de São Paulo e a reabertura gradual dos estabelecimentos comerciais é possível verificar que muitas pessoas estão se descuidando das medidas de proteção e distanciamento. A divulgação de imagens de bares e confraternizações lotadas, aglomerações e pessoas sem máscara têm sido frequentes. A seu ver, esse comportamento pode resultar numa explosão de casos na nossa região?
Dra Maria Carolina: Isso já foi observado, por exemplo, após o feriado de 7 de setembro, onde se tornaram chocantes as imagens de praias lotadas no litoral paulista, pessoas sem distanciamento físico e sem uso de máscaras. Nas semanas subsequentes, houve um expressivo aumento de casos no Estado, mantendo vários municípios na fase amarela.
A negligência de grande parte da população quanto às recomendações de proteção, associada à flexibilização de bares e outros ambientes de convívio social, foram responsáveis pelo aumento de casos e pela dificuldade de declínio na nossa curva de casos. Atingimos no último dia 10 a trágica estatística de 150.000 mortes no nosso País.
Blog da BPA: Como profissional que está lidando diretamente com os efeitos da pandemia, quais cuidados que a senhora recomenda para as pessoas que ainda não foram infectadas pela Covid-19?
Dra Maria Carolina: Os cuidados são os mesmos recomendados desde o início da Pandemia, pois até o momento, foram as únicas medidas comprovadamente eficazes na prevenção da infecção. Pessoalmente, isolamento do convívio social, distanciamento físico (1,5m entre as pessoas), uso regular de máscaras, higiene das mãos e uso frequente de álcool em gel 70% e evitar colocar a mão no rosto. Evitar sair de casa por motivos não essenciais, não compartilhar objetos, manter-se isolado e procurar atendimento médico se apresentar sintomas. Ainda, manter os ambientes abertos e ventilados, manter uma alimentação saudável, ingerir bastante líquido (devido ao ar com baixa umidade) e dormir bem.
Mesmo quem já teve infecção, deve manter os cuidados, pois, além de não sabermos ainda se e por quanto tempo a pessoa fica imune, ela pode servir de vetor de contágio do vírus, carregando-o nas mãos, nas roupas, etc.
Por: Labs Comunicação
Imagem: Arquivo pessoal - Dra. Maria Carolina Gouveia
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