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Segurança do Trabalho na BPA
segunda, 28 de setembro de 2020
Em entrevista ao Blog da BPA, o responsável deste setor na Beneficência Portuguesa de Amparo fala sobre a responsabilidade e os cuidados com os colaboradores, além dos desafios enfrentados com a pandemia de Covid-19.
A Segurança do Trabalho é imprescindível para garantir um ambiente seguro para os colaboradores, evitando acidentes e doenças ocupacionais. Em um hospital, a responsabilidade deste setor é ainda maior tendo em vista o risco de exposição a agentes biológicos, químicos e à radiação. Tanto que os serviços de saúde contam com uma Norma Reguladora própria, a NR-32, que estabelece as diretrizes para a segurança e a saúde dos trabalhadores desses serviços.
Para conhecer um pouco mais sobre o assunto, bem como sua importância na rotina do hospital, o Blog da BPA conversou com o técnico de Segurança do Trabalho da Beneficência Portuguesa de Amparo, Ailton Antonio Zampolli.
Blog da BPA - Qual é a importância da Segurança do Trabalho dentro de um hospital?
Ailton – É garantir um ambiente adequado de trabalho, preservando a integridade física e a saúde dos colaboradores, pacientes e acompanhantes.
Blog da BPA - Como funciona este setor na BPA?
Ailton – A Segurança do Trabalho na BPA funciona de forma preventiva. As normas internas de trabalho estão sempre em conformidade com a NR-32, que estabelece diretrizes básicas para implantação de medidas de proteção à segurança e saúde dos nossos colaboradores. Prestamos também apoio técnico à CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e contamos ainda com o apoio da SCIH (Serviços de Controle de Infecção Hospitalar) na elaboração dos procedimentos e das normas internas de segurança do trabalho.
Blog da BPA - Com a pandemia de Covid – 19, quais foram as principais mudanças na rotina da BPA com relação à Segurança do Trabalho?
Ailton – Estabelecemos estratégias para a implantação de novos equipamentos de proteção individual (EPI), bem como para a fiscalização e treinamento para garantir o cumprimento dos protocolos estabelecidos pela ANVISA. Também implantamos novos protocolos para estabelecer medidas preventivas de trabalho específicas para o risco de exposição à Covid-19
Blog da BPA - Como você se sentiu, enquanto profissional, ao se deparar com essa situação de emergência em saúde que passou a exigir ações ainda mais contundentes para a proteção dos profissionais que atuam no hospital?
Ailton – Como profissional, encarei essa situação como mais um desafio, até porque fazer Segurança do Trabalho no hospital não é como na indústria, onde os riscos são evidentes e muitas vezes fáceis de serem detectados. Na área da saúde lidamos com o invisível, que a olho nu não vemos, que são os riscos biológicos e somente através da prevenção é que podemos nos livrar desse mal.
Por: Labs Comunicação
Imagem: Arquivo BPA
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Setembro Amarelo e a prevenção do suicídio
quinta, 10 de setembro de 2020
O movimento Setembro Amarelo, campanha de prevenção ao suicídio, teve início no Brasil em 2015, graças a uma iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
Desde então, diversas entidades se propõem a dar visibilidade ao tema por meio de ações e campanhas que visam conscientizar sobre a importância de falar sobre o assunto, possibilitando que as pessoas tenham acesso a recursos de prevenção.
Dada à importância dessa questão, o Blog da BPA se une a esse movimento, trazendo informações importantes sobre como identificar ideias ou intenções suicidas e principalmente como ajudar a pessoa que pode estar em situação de risco.
De acordo com o Ministério da Saúde, o suicídio pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero. Mas, felizmente ele pode ser prevenido.
Os principais sinais que o indivíduo pode apresentar são a diminuição do autocuidado, principalmente com relação a alimentação e a higiene; o isolamento social; mudanças bruscas de humor; abuso de drogas licitas ou ilícitas e automutilação.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, as pessoas em risco de suicídio costumam a expressar falta de esperança, de autoestima, além de culpa e visão negativa sobre sua vida e sobre o futuro. Comentários como: “Vou desaparecer”, “Vou deixar vocês em paz”, “Eu queria dormir e nunca mais acordar” também podem indicar ideias ou expressões suicidas.
Em muitos casos, essas manifestações são interpretadas como ameaças ou chantagens emocionais, quando na realidade elas são alertas para um risco real. Por isso, ao identificar alguns desses sinais é hora de oferecer apoio. E nessa hora é preciso levar em conta que a pessoa a quem você está oferecendo ajuda precisa ser escutada e tem o direito de ser respeitada, de ter o seu sofrimento levado em consideração, ter sua privacidade garantida e ser encorajada a se recuperar.
O CVV, entidade que atua desde 1962 oferecendo serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção ao suicídio, alerta ainda sobre a importância de falar com responsabilidade, de forma adequada e alinhada ao que recomendam as autoridades de saúde, para que o objetivo de prevenção seja realmente eficaz.
Tem algo que eu possa fazer para te ajudar?
De acordo com o CVV, todos podem fazer essa pergunta. Amigos, parentes, colegas de trabalho ou escola, professores e também os voluntários da entidade que são treinados para conversar sobre o assunto. O site do CVV oferece diversos materiais de apoio como cartilhas, vídeos e também treinamentos para quem quer se tornar voluntário.
Já o Ministério da Saúde recomenda que ao oferecer ajuda, a conversa sobre suicídio aconteça em um momento apropriado e um lugar calmo. É preciso ouvir a pessoa com a mente aberta e oferecer apoio, bem como incentiva-la a procurar ajuda de profissionais de saúde e até mesmo se oferecer para acompanhá-la a esses serviços. Manter o contato para acompanhar o que a pessoa está fazendo e como tem passado também são atitudes que contribuem nesse processo.
Se a pessoa estiver em perigo imediato, é importante não deixá-la sozinha, acionar profissionais de saúde, emergência ou entrar em contato com alguém de confiança, indicado pela própria pessoa. Também é importante assegurar-se de que a pessoa não tenha acesso a meios que possam provocar a própria morte, como pesticidas, armas de fogo ou medicamentos.
Preciso de ajuda!
Se a ideia de suicídio tem passado pela sua cabeça, é hora de pedir ajuda. Converse com um amigo, familiar ou outra pessoa da sua confiança sobre a sua situação e busque um profissional de saúde.
A rede pública oferece serviços especializados em saúde mental nos CAPS (Centro de Atenção Psicosocial), mas a porta de entrada pode ser nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios.
O CVV também oferece apoio emocional gratuito e voluntário pelo telefone 188 e também pelo site www.cvv.org.br para acessar o chat, skype e e-mail.
Fontes:
Centro de Valorização da Vida: https://www.cvv.org.br/
Ministério da Saúde: https://saude.gov.br/saude-de-a-z/suicidio
Setembro Amarelo: https://www.setembroamarelo.org.br/
Por: Labs Comunicação
Imagem: Banco de imagens
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