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Outubro Rosa na prevenção do câncer de mama
quarta, 14 de outubro de 2020
O movimento Outubro Rosa surgiu com o objetivo de conscientizar as mulheres sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, tendo em vista que a descoberta da doença no seu início reduz de maneira significativa as chances de morte.
A campanha teve início em 1990 em uma corrida realizada em Nova Iorque para arrecadar fundos para a instituição Susan G. Komen Breast Cancer Foundation e foi crescendo até que outubro foi instituído o mês de conscientização nacional nos Estados Unidos e posteriormente o movimento foi se espalhando pelo mundo.
Desde então, diversas entidades, entre elas a Beneficência Portuguesa de Amparo (BPA), passaram a apoiar e dar visibilidade a causa, realizando ações para alertar e disseminar informações sobre as formas de prevenir este que é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres, depois do câncer de pele não melanoma.
De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de mama apresenta sintomas como caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor na mama; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no mamilo, pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço e saída de líquido dos mamilos. Por isso, ao notar algum destes sintomas, a mulher deve procurar imediatamente um médico para avaliação.
Mas, antes do aparecimento dos sintomas, é possível detectar o câncer de mama realizando exames clínicos anualmente no médico ginecologista. Mulheres a partir dos 40 anos e também aquelas com casos na família devem realizar o exame de mamografia todos os anos.
Por fim, o autoexame feito com frequência é também uma maneira de conhecer o próprio corpo e identificar sinais que devem ser investigados.
Como fazer o autoexame:
- Apoie o braço esquerdo sobre a cabeça;
- Com a mão direita esticada, examine a mama esquerda, tocando-a com a polpa dos dedos de um lado para o outro e depois em movimentos circulares de cima para baixo;
- Repita o mesmo procedimento na outra mama.
É muito importante que todas as mulheres saibam que essas atitudes preventivas salvam vidas, pois quanto antes o câncer for descoberto, mais cedo ele será tratado e maiores as chances de recuperação. Por isso, espalhe essas informações para todas as mulheres que você conhece.
Por: Labs Comunicação
Imagem: Arquivo BPA
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Segurança do Trabalho na BPA
segunda, 28 de setembro de 2020
Em entrevista ao Blog da BPA, o responsável deste setor na Beneficência Portuguesa de Amparo fala sobre a responsabilidade e os cuidados com os colaboradores, além dos desafios enfrentados com a pandemia de Covid-19.
A Segurança do Trabalho é imprescindível para garantir um ambiente seguro para os colaboradores, evitando acidentes e doenças ocupacionais. Em um hospital, a responsabilidade deste setor é ainda maior tendo em vista o risco de exposição a agentes biológicos, químicos e à radiação. Tanto que os serviços de saúde contam com uma Norma Reguladora própria, a NR-32, que estabelece as diretrizes para a segurança e a saúde dos trabalhadores desses serviços.
Para conhecer um pouco mais sobre o assunto, bem como sua importância na rotina do hospital, o Blog da BPA conversou com o técnico de Segurança do Trabalho da Beneficência Portuguesa de Amparo, Ailton Antonio Zampolli.
Blog da BPA - Qual é a importância da Segurança do Trabalho dentro de um hospital?
Ailton – É garantir um ambiente adequado de trabalho, preservando a integridade física e a saúde dos colaboradores, pacientes e acompanhantes.
Blog da BPA - Como funciona este setor na BPA?
Ailton – A Segurança do Trabalho na BPA funciona de forma preventiva. As normas internas de trabalho estão sempre em conformidade com a NR-32, que estabelece diretrizes básicas para implantação de medidas de proteção à segurança e saúde dos nossos colaboradores. Prestamos também apoio técnico à CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e contamos ainda com o apoio da SCIH (Serviços de Controle de Infecção Hospitalar) na elaboração dos procedimentos e das normas internas de segurança do trabalho.
Blog da BPA - Com a pandemia de Covid – 19, quais foram as principais mudanças na rotina da BPA com relação à Segurança do Trabalho?
Ailton – Estabelecemos estratégias para a implantação de novos equipamentos de proteção individual (EPI), bem como para a fiscalização e treinamento para garantir o cumprimento dos protocolos estabelecidos pela ANVISA. Também implantamos novos protocolos para estabelecer medidas preventivas de trabalho específicas para o risco de exposição à Covid-19
Blog da BPA - Como você se sentiu, enquanto profissional, ao se deparar com essa situação de emergência em saúde que passou a exigir ações ainda mais contundentes para a proteção dos profissionais que atuam no hospital?
Ailton – Como profissional, encarei essa situação como mais um desafio, até porque fazer Segurança do Trabalho no hospital não é como na indústria, onde os riscos são evidentes e muitas vezes fáceis de serem detectados. Na área da saúde lidamos com o invisível, que a olho nu não vemos, que são os riscos biológicos e somente através da prevenção é que podemos nos livrar desse mal.
Por: Labs Comunicação
Imagem: Arquivo BPA
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Setembro Amarelo e a prevenção do suicídio
quinta, 10 de setembro de 2020
O movimento Setembro Amarelo, campanha de prevenção ao suicídio, teve início no Brasil em 2015, graças a uma iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
Desde então, diversas entidades se propõem a dar visibilidade ao tema por meio de ações e campanhas que visam conscientizar sobre a importância de falar sobre o assunto, possibilitando que as pessoas tenham acesso a recursos de prevenção.
Dada à importância dessa questão, o Blog da BPA se une a esse movimento, trazendo informações importantes sobre como identificar ideias ou intenções suicidas e principalmente como ajudar a pessoa que pode estar em situação de risco.
De acordo com o Ministério da Saúde, o suicídio pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero. Mas, felizmente ele pode ser prevenido.
Os principais sinais que o indivíduo pode apresentar são a diminuição do autocuidado, principalmente com relação a alimentação e a higiene; o isolamento social; mudanças bruscas de humor; abuso de drogas licitas ou ilícitas e automutilação.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, as pessoas em risco de suicídio costumam a expressar falta de esperança, de autoestima, além de culpa e visão negativa sobre sua vida e sobre o futuro. Comentários como: “Vou desaparecer”, “Vou deixar vocês em paz”, “Eu queria dormir e nunca mais acordar” também podem indicar ideias ou expressões suicidas.
Em muitos casos, essas manifestações são interpretadas como ameaças ou chantagens emocionais, quando na realidade elas são alertas para um risco real. Por isso, ao identificar alguns desses sinais é hora de oferecer apoio. E nessa hora é preciso levar em conta que a pessoa a quem você está oferecendo ajuda precisa ser escutada e tem o direito de ser respeitada, de ter o seu sofrimento levado em consideração, ter sua privacidade garantida e ser encorajada a se recuperar.
O CVV, entidade que atua desde 1962 oferecendo serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção ao suicídio, alerta ainda sobre a importância de falar com responsabilidade, de forma adequada e alinhada ao que recomendam as autoridades de saúde, para que o objetivo de prevenção seja realmente eficaz.
Tem algo que eu possa fazer para te ajudar?
De acordo com o CVV, todos podem fazer essa pergunta. Amigos, parentes, colegas de trabalho ou escola, professores e também os voluntários da entidade que são treinados para conversar sobre o assunto. O site do CVV oferece diversos materiais de apoio como cartilhas, vídeos e também treinamentos para quem quer se tornar voluntário.
Já o Ministério da Saúde recomenda que ao oferecer ajuda, a conversa sobre suicídio aconteça em um momento apropriado e um lugar calmo. É preciso ouvir a pessoa com a mente aberta e oferecer apoio, bem como incentiva-la a procurar ajuda de profissionais de saúde e até mesmo se oferecer para acompanhá-la a esses serviços. Manter o contato para acompanhar o que a pessoa está fazendo e como tem passado também são atitudes que contribuem nesse processo.
Se a pessoa estiver em perigo imediato, é importante não deixá-la sozinha, acionar profissionais de saúde, emergência ou entrar em contato com alguém de confiança, indicado pela própria pessoa. Também é importante assegurar-se de que a pessoa não tenha acesso a meios que possam provocar a própria morte, como pesticidas, armas de fogo ou medicamentos.
Preciso de ajuda!
Se a ideia de suicídio tem passado pela sua cabeça, é hora de pedir ajuda. Converse com um amigo, familiar ou outra pessoa da sua confiança sobre a sua situação e busque um profissional de saúde.
A rede pública oferece serviços especializados em saúde mental nos CAPS (Centro de Atenção Psicosocial), mas a porta de entrada pode ser nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios.
O CVV também oferece apoio emocional gratuito e voluntário pelo telefone 188 e também pelo site www.cvv.org.br para acessar o chat, skype e e-mail.
Fontes:
Centro de Valorização da Vida: https://www.cvv.org.br/
Ministério da Saúde: https://saude.gov.br/saude-de-a-z/suicidio
Setembro Amarelo: https://www.setembroamarelo.org.br/
Por: Labs Comunicação
Imagem: Banco de imagens
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Saiba mais sobre a importância do sono para uma vida saudável
segunda, 31 de agosto de 2020
Em entrevista ao Blog da BPA, o diretor técnico da Beneficência Portuguesa de Amparo, Dr. Caio Vinícius Ruiz, explica que alimentação regrada e atividade física são hábitos que contribuem para uma boa noite de sono.
Assim como a alimentação e a ingestão de água, o sono é fundamental para a manutenção da saúde e da qualidade de vida. Mas, nos tempos atuais, o estresse, a ansiedade, o acúmulo de trabalho e o uso excessivo de tecnologias tem prejudicado o sono de muita gente. Para falar um pouco mais sobre esse assunto, o Blog da BPA entrevistou o Dr. Caio Vinícius Ruiz sobre a importância e os cuidados que devemos ter nesses momentos necessários de descanso.
Blog da BPA: Quantas horas de sono são necessárias para um repouso de qualidade?
Dr. Caio Ruiz: A quantidade ideal de sono depende da faixa etária, porém existe um mínimo de horas de sono que devem ser respeitadas. Adultos devem dormir de 7 a 9 horas, crianças e adolescentes em torno de 10 horas. O que se recomenda é não dormir menos que 6 horas ou mais que 11 horas.
Blog da BPA: Quais são as condições ideais para uma boa noite de sono?
Dr. Caio Ruiz: Um ambiente tranquilo, sem barulhos, preferencialmente escuro. Além disso, é preciso respeitar as horas de sono.
Blog da BPA: De que modo a tecnologia e a sobrecarga de informações disponíveis na internet tem afetado a qualidade do sono das pessoas?
Dr. Caio Ruiz: Hoje em dia a tecnologia, os estímulos e a sobrecarga de informações levam a uma alteração do ciclo circadiano (relógio biológico) e a diminuição do estímulo de produção de melatonina que é o hormônio regulador do sono.
Blog da BPA: O cenário que estamos vivendo por conta da Covid-19 ou o próprio vírus podem interferir de alguma maneira na qualidade do sono?
Dr. Caio Ruiz: Qualquer processo infeccioso e/ou inflamatório pode interferir no sono. Mesmo que o indivíduo não adoeça com o vírus, o estresse causado pela mudança na rotina e o próprio medo da possibilidade de contaminação pode causar estresse e interferir no sono.
Blog da BPA: E a insônia pode ser controlada sem o uso de medicamentos?
Dr. Caio Ruiz: Sem dúvida. A insônia está diretamente ligada aos nossos hábitos e aos estímulos ambientais que recebemos nas 24 horas do dia. Por isso, é importante mantermos um peso adequado, alimentação saudável, prática diária de atividade física, evitar uso da tecnologia no período noturno e criar uma rotina de horário para dormir.
Blog da BPA: O ronco é uma queixa comum quando se trata de sono. Quando ele pode se tornar prejudicial?
Dr. Caio Ruiz: O ronco pode estar relacionado com a Apneia Obstrutiva do sono que é uma desordem caracterizada por períodos de apneia e hipopneia obstrutivas, causadas pelo colapso repetitivo das vias aéreas superiores durante o sono. Ou seja, o indivíduo para de respirar durante períodos da noite e isso causa a diminuição da oxigenação e uma desordem metabólica.
Blog da BPA: Quais são os tratamentos recomendados para a Apneia?
Dr. Caio Ruiz: A Apneia é uma doença crônica que requer gestão multidisciplinar em longo prazo. Os objetivos do tratamento são resolver os sinais e sintomas, melhorar a qualidade do sono, normalizar a saturação de oxigênio e os episódios de apneia/hipopneia. A terapia inicial deve ser sempre a oferta de pressão positiva às vias aéreas (CPAP). Pacientes com apneia obstrutiva do sono leve a moderada que optam por outra forma de tratamento ou que não respondem à pressão positiva podem fazer uso de aparelhos orais. Nos casos graves, cirurgias em vias aéreas superiores podem ser alternativas.
Blog da BPA: E quais são os cuidados que a pessoa que sofre de apneia pode adotar para dormir melhor?
Dr. Caio Ruiz: Evitar a ingestão de bebida alcoólica, praticar atividade física diariamente e dormir de lado. Para os casos leves de apneia do sono, também é recomendado evitar medicamentos indutores do sono, como por exemplo benzodiazepínicos, antidepressivos e opioides. De qualquer modo é necessário acompanhamento médico para prescrever o tratamento mais adequado para cada caso.
Por: Labs Comunicação
Imagem: Arquivo pessoal – Dr. Caio Vinícius Ruiz
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Por dentro da BPA: Setor de Nutrição e Dietética
segunda, 10 de agosto de 2020
Ao pensar em um hospital, qual é a primeira imagem que vem a sua mente? Para a maioria das pessoas são as imagens de médicos e enfermeiros. Por atuarem em contato direto com os pacientes, esses profissionais são os protagonistas na assistência à saúde. Mas, você já parou para pensar nos demais setores que estão envolvidos e quem são os profissionais que também estão comprometidos com a recuperação dos pacientes?
O atendimento ao paciente depende também da atuação dos setores de farmácia, lavanderia, higiene, entre outros. Mas hoje, o Blog da BPA vai explicar como funciona o Setor de Nutrição e Dietética (SND), responsável por promover uma alimentação equilibrada e adequada às necessidades dos pacientes e também dos colaboradores do hospital.
Na Beneficência Portuguesa de Amparo (BPA), o SND atua em duas frentes, a Unidade de Alimentação e Nutrição que compõe o restaurante e a cozinha e a Área Clínica, que cuida do atendimento aos pacientes internados. Cada uma dessas áreas conta uma nutricionista responsável. Uma delas é a Ariele Moreira, responsável técnica que explicou como funciona o setor em entrevista ao Blog da BPA.
Além das duas nutricionistas, a equipe conta com um chefe de cozinha, duas meio oficiais e três copeiras. As rotinas do setor incluem o controle dos estoques, a checagem de equipamentos, o planejamento dos cardápios, o preparo das refeições, a limpeza e organização dos espaços, entre outras atividades.
Ariele explica que na BPA, as nutricionistas visitam os pacientes clínicos e cirúrgicos individualmente para tratar da alimentação durante o período em que eles ficarão internados. Nesta abordagem, as profissionais identificam as preferências, possíveis alergias e intolerâncias alimentares, além de condições como hipertensão e diabetes, para então realizar as adequações necessárias para cada um deles. “Consideramos que uma nutrição equilibrada contribui com o sucesso no tratamento do paciente e ajuda a reduzir o estresse no período de internação”, disse a nutricionista.
O cardápio prioriza preparações que remetem a comida feita em casa. Isso porque o hospital se baseia no conceito de Comfort Food, ou comida reconfortante. “O objetivo é oferecer aos pacientes e acompanhantes o prazer de consumir uma comida caseira, saborosa e nutritiva, proporcionando uma experiência de acolhimento, de fazer com que eles se sintam em casa”, explica Ariele.
Os colaboradores da BPA também podem usufruir da comodidade de fazer suas refeições no hospital. Para isso, eles contribuem com uma quantia de R$ 40 mensais para almoçar ou jantar, dependendo do turno em que estão trabalhando. O hospital oferece também café da manhã gratuitamente para os funcionários. Inclusive, recentemente o refeitório foi totalmente reformado, redecorado e teve o mobiliário substituído para proporcionar mais conforto e um local muito mais agradável para a hora das refeições.
Outra conquista importante para o setor foi a construção da sala de esterilização e preparação de dietas para garantir o controle de qualidade das dietas enterais e suplementações prescritas para os pacientes que precisam se alimentar por sonda. Lá os profissionais também contam com um local para paramentação (colocação de máscaras e luvas descartáveis próprias para a atividade) e para higienização das mãos. Há ainda o espaço para os profissionais esterilizarem utensílios individuais, como mamadeiras e copos infantis, para garantir que sejam higienizadas corretamente a fim de evitar contaminação.
Covid-19 – Em razão da pandemia de Covid-19, os cuidados para evitar a contaminação foram intensificados. Todos os colaboradores do setor recebem máscaras e luvas para realizar as tarefas e servir os pacientes, e todos os materiais utilizados são descartáveis.
No refeitório, os profissionais que atendem diretamente pacientes com suspeita ou positivos para Covid-19, sentam-se em locais separados dos demais profissionais. Outra mudança adotada pelo setor para evitar a aglomerações e manipulação de pratos e talheres é que, ao invés do sistema de buffet utilizado anteriormente, a equipe de nutrição serve as refeições em sistema de “prato feito”.
Por: Labs Comunicação
Imagem: Arquivo pessoal
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Nota de Esclarecimento
quarta, 24 de junho de 2020
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